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sexta-feira, novembro 28, 2003

Devido ao conformismo que grassa na nossa sociedade nasceu um novo tipo de pessoas: as pessoas "porque-sim". Este género de pessoa quando lhe fazem uma pergunta do género: "Porque é que continuas nesse emprego que detestas?", "porque é que continuas com ela se já não a amas?", "porque é que vais sair sempre aos mesmos sítios?", etc, invariavelmente responderiam: "Porque sim". A razão é simples, eles não têem nenhuma razão... é puro conformismo, ou preguiça. Continuam com o mesmo emprego, apesar detestarem-no, porque ao menos têem emprego, continuam com a mesma namorada, porque ao menos têem-na... O meu conselho é igualmente simples, acordem.


quinta-feira, novembro 27, 2003

Picuinhices Parte I

Admito que sou uma pessoa que tem alguns problemas em aceitar certos factos da vida. Mas há coisas que me ultrapassam!
Todos as pessoas que comem cereais ao pequeno almoço, ou a outra hora do dia, já devem ter reparado que, quer no pacote do leite quer na caixa dos cereais, diz para espalmar a caixa antes de a inserir no caixote do lixo. Todos nós comemos cereais com as duas caixas à frente e são lidas todas as vezes que se comem cereais com o leitinho! Agora a questão é porque é que ninguém faz isso? Tem toda a lógica, é mais funcional, poupa espaço, vamos menos vezes por o lixo ao caixote e tudo o mais... mas ninguém faz isso... só eu!!!
Outra coisa que tenho notado, sem que tenha andado muito atento a este fenómeno em particular, é o facto de inúmeras pessoas ao utilizarem papel higiénico não o cortarem pelo picotado!! O homem que inventou o picotado do papel higiénico deve andar maluco com estes tipos! Então ele vende a patente do picotado e agora toda a gente passa por cima da sua invenção! Mas o que é isto! Onde está o respeito por uma vida de trabalho! Foi também graças a este senhor que todos nós, pré-primária e na primária tinhamos de picotar papel em cima de uma esponja! É uma homenagem a este grande senhor que ainda se faz actualmente! Eu corto pelo picotado e espero que de hoje em diante se olhe para o picotado do papel higiénico com outros olhos!


sábado, novembro 22, 2003

Este último jogo da Selecção Nacional de futebol de Sub-21 foi um grande jogo, cheio de emoção, boa exibição dos nossos putos (que têm a minha idade), mas passaram-se coisas gravíssimas! Não estou a falar da destruição dos balneários, não estou a falar de seringas e dopings... estou a falar sim dos "olés" que se ouviram no estádio!
A maravilha de Portugal jogar França é que todos os nossos milhões de emigrantes vão à bola, ficando assim Portugal a jogar em casa, mas é totalmente diferente graças aos "olés"! Acredito que até os franceses se devem ter sentido intimidados com o ambiente criado pelos portugueses, mas aqueles "olés" tiraram toda a vantagem que tinhamos!
Após este suspense em relação aos "olés" vou explicar o porquê da maldição dos "olés" dos "tugas" em terras do francesas! Se os emigrantes portugueses falam francês (mal) e português (a parecer franguês) porque é que os "olés" soavam a "olê"!?!?! Não havia dúvida que eram "olês" de emigrante porque era Portugal que tinha bola, mas porquê um "olê" francófono e não um "olé" 100% português!!! Será que quando estão em portugal a ver futebol também dizem "olê"? E se dizem não há ninguém que lhes diga: "Óh amigo fale português e deixe-se de tretas que estamos em Portugal e isso não impressiona ninguém!".
Detesto andar na rua pela altura da chegada dos frangueses, só se ouvem baboseiras! Deixo aqui o repto a estes compatriotas, concentrem-se só numa língua, não desperdicem tempo a falar duas porque não se percebe nem uma nem outra! Áh, só mais uma coisa...arranjem-me um dicionário de franguês - português para deixar um post nessa língua tão nossa e tão deles!


terça-feira, novembro 18, 2003

Uma coisa que sempre me irritou solenemente foram as perguntas estúpidas dos jornalistas... eu sei que devem estar-se a perguntar "quais delas?", sei que são muitas mas eu exemplifico com a pior de todas e a já clássica: "Então como é que se sente neste momento?", com a variante: "Como é que isso o fez sentir?". O mais curioso é que nem os próprios jornalistas escapam, quando uma esteve recentemente a fazer uma estadia num hostipal algures no meio do nenhures que é o sul do Iraque (onde estão os nossos bravos rapazes), também foi presenteada com a mesma pergunta. Já que a resposta só não é obvia muitas vezes para o próprio jornalista, pois para todos nós é, sugiro que se algum de nós alguma vez seja presenteado com uma pergunta do género dê 3 hipóteses ao jornalista, deixando-o tentar adivinhar. Passo a exemplificar:"Então como é que ver a sua casa a arder o fez sentir?" "Olhe, não sei... dou-lhe três hipoteses e o SR jornalista escolherá aquela que lhe pareça verdadeira: 1- Bem, sinto-me magnifico, sempre desejei ver este dia; 2- Tive pena, tive pena de não ter aqui um chouriçinho, senão era cá um churrasco; 3- Mais ou menos... sabe, eu sempre gostei muito de viver na rua, com o ar livre e isso tudo. Será que é uma destas senhor jornalista, ou será que é aquilo que o Sr também sentiria?"
No caso de perguntas como: "Então como é que se sentiu quando a sua filha morreu à sua frente?", insisto na criminalização. Quem faz perguntas deste género é tão estúpido que é um perigo para a sociedade...


sábado, novembro 15, 2003

O traje académico é giro, dá um ar digno, protege contra o frio, tem gravata, mas porque é que são tão feios! Já não basta ser muito "cinzentão" e demasiado sóbrio para as palhaçadas que se fazem com ele vestido!
Nunca trajei, e admito que o da minha faculdade até não é dos piores, mas como é que as pessoas se sentem quando descobrem que o seu traje tem um chapéu de cowboy?! Todos sabemos que o chapéu de cowboy preto é do vilão, do mau da fita, então porque é que o usam?! Querem cowboyada? Será que os famosos western spaghetti's se inspiraram nesses chapéus? E aquele chapéus que as jovens universitárias usam que mais parece um penico?! Parece uma tupperware preta no cucuruto da pequena e quando ela a tira tem lá uma refeição da cantina da universidade (com não muito bom aspecto e muito pouco para não engordar!)
Mas... há sempre um mas... pior que isto só aqueles trajes que, não aparentam ser trajes, ou seja, o traje Duncan McCleod / Highlander!! Quem já viu estes miúdos de kilt sabe bem do que estou a falar. Onde é que está a sobriedade do traje tradicional?! Homens de kilt sem o sotaque do Sean Connery devia ser proibido! E as meninas com este traje parecem umas "lolitas", com aquele ar de colegiais "marotas" de copo de cerveja numa mão e cigarro na outra!
Para quando um traje que siga os ditames da moda? O traje para o Verão com camisas e calções às flores e umas hawaianas nos pés - o traje Hawaii!! O traje para os radicais com uns ténis malucos, calças largas (com ou sem bolsos de lado) e blusão de neve - o traje Puto Radical!
Fico à espera na revolução, ou não, no mundo do traje académico.


sexta-feira, novembro 14, 2003

Todos conhecemos as tunas, todos conhecemos alguém que está ou esteve na tuna, mas ninguém sabe porque é que eles são tão estranhos e têm aquele ar de quem não tem amor à vida!
Quem é nas tunas sabe cantar? Mais, é preciso saber cantar para se fazer parte de uma tuna? Não precebo! Dá para ver que não sou grande fã de tunas, contudo respeito o aglomerado de bêbado, com voz de bagaço, vestidos de preto que se passeiam com instrumentos musicais!
Já estou a imaginar um anúncio para captação de novos elementos para a tuna:
"Procura-se com ataques epilépticos para tocar cavaquinho!;
"Procura-se jovem ginasta, com estatuto de atleta de alta competição, para a pandeireta e os saltos adjacentes à mesma!";
Procura-se jovem malabarista, com diploma do chapitô ou da familia Cardinalli, para porta estandarte (ou o que for o nome dele!);
Procuram-se jovens fãs de Quim Barreiros para guitarristas e letristas;
Procura-se jovem, filho de vinicultor ou de cervejeiro, para o paizinho ser o sponsor oficial da tuna!
Estas pessoas da televisão também me fazem um pouco de confusão! Qual a razão para ainda não terem uma Operação Triunfo ou uns Ídolos com membros de tunas?! Eles cantam bem, têm pinta... bom aspecto e são os cantores pop, género Robbie Williams, que toda a gente procura!!!
Outro pequeno pormenor, já aflorado, é a paixão pelo Quim Barreiros, esse ídolo de todos os jovens universitários! Reconheço o mérito a um homem que sem saber cantar e só a mandar bacoradas, tem uma carreira mais do que "vintage".... já tem 30 anos de "carreira"!!! Será o charme do bigode ou é o acordeão que tanto encanta os seus fieis ouvintes? Será que todos aqueles jovens querem ser o ordinário que é o Q.B.? Porque é que o "Guru do Pimba" ainda não fez uma colaboração com alguns dos seus discípulos?
Grande abraço as tunas e um bacalhau especial ao Mestre!


terça-feira, novembro 11, 2003

É minha opinião que é já tempo de alguém fazer justiça a essa grande tradição da cultura portuguesa que é tirar macacos do nariz. Sim, essa actividade tantas vezes injustamente desconsiderada como mal educada e até, veja-se o exagero, ameaça para a saúde pública está em risco. Mas vejamos, o que seria de nós sem o tão útil escarafunchar do nariz: as crianças, esse grupo em que esta actividade sempre esteve mais enraizada, ficariam sem mais um motivo para se distraírem da televisão (nos dias que correm cada minuto que uma criança não vê televisão é mais um ano de sanidade mental que se ganha no futuro, logo, ganhos no Serviço Nacional de Saúde), e menos tempo que gastam a jogar nas consolas (menos esforçam os olhos, mais poupança do SNS). E isto porquê? Só porque alguém andou a espalhar entre as mães que era melhor que os petizes mantivessem os indicadores fora das narinas... sem nenhum motivo que não a estética. Então e as razões de fundo acima espostas? nunca ninguém se tinha lembrado delas?
Outro grupo onde ainda se mantêm alguns adeptos desta tradição são os automobilistas. O que seria deles sem esse entretém durante os longos engarrafamentos que é preciso suportar, qual via sacra, para almejar as portas da capital do império? Sim o que é que fariam? Se calhar queriam que lessem ou qualquer qualquer coisa do género... E durante aquelas pausas mais curtas, durante um sinal vermelho por exemplo, o dedo no nariz é impeditivo que eles buzinem ainda mais depressa mal o sinal mude. Mais uma vez este hábito é um motivo de melhor convivência social...
E porque não organizar recepientes género ecopontos para recolher o material extraido dos narizes para a reaproveitamento pela produção industrial nacional? Finalmente despontaria uma industria de ponta (em vários sentidos) nacional. Podia-se fazer uma cola biodegradável, porque não? Nojo? Porquê? Vais-me dizer que não era uma boa ideia nesta altura de fanatismo ambiental.
É por isso que daqui lanço o alerta: que a tradição não morra, que os meus netos possam tirar macacos do nariz livremente, enquanto cidadãos livres.


domingo, novembro 09, 2003

Uma coisa que sempre me irritou foram as pessoas que fingem ser o que não são. Um tipo muito especial deste género de pessoas são aqueles que eu gosto de chamar "os homens que puxam para o lado". Passo a explicar, estou obviamente a falar dos homens que, sendo carecas tapam as entradas (que em alguns casos já são entradonas, ou ainda melhor halls de entrada) com madeixas de cabelo que deixam crescer de lado. Porquê? A sério, porquê? Alguém olhou para um desses representantes do sexo masculino e pensou: "Que bonito cabelo" ou "Que bela cabeleira"? Não, nunca. Nem mesmo as pessoas mais crédulas do mundo, aquelas que acreditam no Pai Natal ou que o Paulo Portas é hetero, alguma vez acreditou que aquilo era só um pentado esquisito... E toda a gente, mas mesmo toda a gente, goza secretamente com isso.
Uma das coisas mais cómicas que assisti na minha vida foi um homem que tinha o penteado acima descrito e que na praia, depois de dar um mergulho, saca do pente para compor (se este é o verbo mais indicado) as farripas de cabelo no sitio certo, ou seja por cima da sua careca luzidia.
Porque não assumir que se é careca? É preciso estar no meio de um crise de meia idade brutal para a ideia de deixar o cabelo crescer excessivamente de um lado da cabeça e penteá-lo para o outro lado parecer uma boa ideia... A sério, não vale a pena fugir do que se é, e não é fácil fugir de se ser careca.


sábado, novembro 08, 2003

Tenho uma teoria, já há algum tempo, sobre um assunto bastante polémico, que ando a ver se consigo arranjar apoiantes. A teoria está baseada numa factos históricos mais do que comprovados! Que o homem dominou o mundo durante toda a sua existência, enquanto que as mulheres também o dominaram mas não tinham precepção do que estavam a fazer! As mulheres historicamente sempre tiveram um papel de segundo plano, poucas são as mulheres que tiveram um papel fulcral no rumo dos acontecimentos...excepto a padeira de Aljubarrota que lhes deu na corneta (expressão utilizada pelo grande campeão Tarzan Taborda!). Não estou a ser machista mas as mulheres sempre tiveram à sombra da bananeira enquanto o homem dava o corpo ao manifesto. Mas o que elas não sabiam é que há sombra da bananeira já dominavam o mundo e o homem, pobre coitado, lá ia fazendo o que elas queriam! Actualmente assistimos a movimentos femininistas que querem as luzes da ribalta para as mulheres, ao contrário do que até agora acontecia.
Porque razão é que as mulheres já não querem aquela vida pacata?! Porque razão não querem dominar o mundo desde a sua cozinha, desde a sua salinha de costura?! Os homens já faziam tudo o que elas queriam porque não continuar assim?!
A explicação é simples... porque o homem nestes últimos séculos preparou o mundo para que agora fosse a vez dele ficar em casa a mandar "bitaites" e dominar o mundo "the old fashioned way"!!!
Imaginem a boa vida que é estar em casa a fazer aqueles petiscos que nunca temos tempo para fazer, jogar poker com os amigos a tarde toda, ir buscar as crianças ao colégio 20 minutos mais cedo e beber uma jola com os outros "donos de casa", ter tempo para ensinar aos filhos a magia do futebol, ter aquela mágica 2ª feira destinada aos resumos desportivos do fim de semana passado, e tantas coisas mais que fariam a felicidade de qualquer adulto!
Já estou a imaginar os sábados de manhã na cama, almoçar fora (Sim porque fartos de comer em casa andamos nós!!!), a tarde a passear pela praia ou em casa a ver uns filmes com a familia, à noite ver a bola e depois ir beber um copo com os vizinhos no bar por baixo de casa! Aquele Domingo em que a mulher vai encher os pneus ao carro e ver o nível do óleo com o filho mais velho, acaba por lavar o carro porque durante a semana o querido marido teve mais do que fazer, ir ver os avós paternos, sim porque costumam ser esses os mais negligenciados e nesta teoria teria de ser assim para equilibrar as forças! Ao jantar mandar vir umas pizzas, ver a bola, o Prof. Marcelo e ir para a caminha porque amanhã é dia de trabalho!!!
Como vai ser boa a vida dos homens nos próximos séculos, finalmente o reconhecimento por tantos anos a lutar por um futuro melhor! Espero que ainda venha a tempo de apanhar a minha entrada no mundo do trabalho senão ainda vou para essa selva que é o mundo do "trabalho"!!!

Alguns exemplos a seguir...



sexta-feira, novembro 07, 2003

Amigos da Batata obrigado pelas 1000 visitas! Nunca esperei tal coisa! Obrigado ao Rui pela colaboração fantástica e obrigado a um dos gurus, João Pereira Coutinho , do blog guru, Coluna Infame, pela menção honrosa nos seus agradecimentos! Most apreciated! Agora a responsabilidade aumenta e vou fazer por continuar a mostrar a lógica da Batata! Obrigado a todos os batateiros!


segunda-feira, novembro 03, 2003

Graças ao facto de ter uma grande rede de contactos tive acesso ao seguinte documento, que não hesito em compartilhar com o amável leitor. O único problema é que só consegui a primeira folha deste arrepiante e elucidativo documento. Talvez com o tempo vá conseguindo tomar conhecimento das restantes.


"Memorando interno
Ministério das Finanças
Direcção geral da Administração Pública

Classificação: Sigilo absoluto (for your eyes only)

Destinatário(s): pessoal recém-contratado que vai entrar em contacto com o público


Benvindo caro colega a essa nobre e espinhosa missão que é servir o bem público (se bem que por vezes não o bem do público... uma piadinha caro colega, uma piadinha). Acabou de entrar numa verdadeira sociedade secreta, com o seu próprio código de actuação. Agora que já ultrapassou as difíceis provas de admissão (ou falou com o familiar/amigo ou familiar de amigo que lhe meteu a cunha) é tempo de conhecer algumas das regras mais secretas da nossa profissão. Resta apenas dizer que a violação deste código de conduta será punida com a morte imediata (o método é o seguinte: submerge-se o culpado em requerimentos e papeis avulsos). Agora as regras:

Código de cunduta

1. Nunca, mas nunca, sorrir, comprimentar, mostrar compaixão ou simpatia pelo sujeito que vai ter pela frente. Se o fizer ele é capaz de gostar de ser atendido por este serviço e querer voltar... e se isso acontecer por regra (e não só no caso dos masoquistas, como é o caso actualmente) é possivel que nos afundemos em trabalho. Acredite, pode ser difícil a princípio parecer vegetativo, mas depois habitua-se;
2. Comprar sempre a caminho do emprego uma revista feminina/jornal desportivo. Tem de ter algo para fazer, não é? (As senhoras têm a opção de fazer renda, os senhores de tirar macacos do nariz);
3. Desaparecer do guichet quando a bicha for grande demais (pode ser que algum deles desista);
4. Fale ao telefone. A sério, pode falar longamente e à  vontade, eles esperam. E não vale a pena fingir que é algo de importante ou relacionado com o emprego. Assim as pessoas que estão a esperar sempre têm alguma coisa para estar a cuscuvilhar. Para além disso, quando precisar de telefonar a sério para alguém, ninguém vai reclamar porque já estão habituados;
5. Mesmo que saiba datilografia as regras do sindicato obrigam a que escreva no teclado lentamente, usando apenas um dedo e procurando com vagar a letra seguinte. Desta forma os seus colegas menos adaptados ás novas tecnologias não se sentem inadaptados e não existe discriminação;
6. O utente nunca tem todos os papeis necessários. Quando por algum motivo já não for possíovel pedir mais papeis, mande-o para o guichet ao lado. Se este não existir, então aceite, relutantemente, os papeis e ponha-os num canto qualquer, mandando os que realmente não lhe interessam para o lixo;
7. Se usar óculos deve usar uma daquelas correntes que os prendem ao pescoço. Aqui não há nenhuma razão especial, mas o costume é fonte de Direito e o que serviu para os seus antecesores também pode servir para si;
8. Utilizar a sequinte expressão 2 a 3 vezes por hora: "Não sei...... Tenho de perguntar ao meu colega...... É que eu não sei mesmo...." e desaparecer por algum tempo (aproveite para ir à casa de banho). Isto dá a impressão que alguém sabe alguma coisa, mas esse alguém não é você, desencorajando novas perguntas;
Fim da página 1


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