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quarta-feira, setembro 29, 2004

Confesso que tenho uma pancada por programas de televisão maus, quer dizer, péssimos. A minha última grande paixão é o "Levem tudo menos a casa" provavelmente das piores coisas que eu tenho visto! Das coisas que mais gosto no programa é o veterano apresentador, Carlos Ribeiro, que se instala, confortavelmente em casa do concorrente e avalia o recheio da casa.
Não esquecer que este Senhor da televisão nunca fez um bom programa televisivo, por isso reparem como este deve ser bom. Quero só fazer uma ressalva rápida: O "Made in Portugal" era muito bom (em termos cómicos).
O que me deixou surpreendido com este programa (após alguma pesquisa) foi o facto de ter um share de 27,6% no dia de estreia, o que significa que o programa é mesmo cómico e que as pessoas acham graça a palermices e a programas ranhosos!
Atentem bem à menina que leva os artigos da casa e ao rapaz de fato de macaco que aparece para roubar o prémio perdido.
Mas, como não podia deixar de ser, as pessoas que estão a assistir ao programa são o melhor de tudo. São, regra geral, elas que inscrevem o concorrente, daí estarem muito mal-encaradas e com ar comprometido.
Só para terminar esta excursão televisova queria só chamar a atenção ao nível de dificuldade (ou não) das perguntas, O quem quer ser milionário que se ponha a pau que o Ribeiro vai atacar.


segunda-feira, setembro 27, 2004

Uma das frases que mais gosto é: "Já não se fazem... como dantes!" Concordo em absoluto, mas é uma expressão utilizada para depreciar o que é feito actualmente, que, a meu ver, é de melhor qualidade. No entanto há coisas que não podem entrar nesta expressão, não se pode dizer "Já não chove como dantes". O fenómenos naturais são sempre iguais, pode é haver com mais ou menos frequência. Mas dizer coisas como "Já não se fazem banheiras como dantes" ou mesmo "Já não se fazem moedas como dantes" é algo estúpido porque as coisas são praticamente iguais, pouco mudaram ao longo dos anos e se mudaram só estão melhor!
É certo que dantes as coisas eram feitas com mais amor e carinho e que agora só são feitas conforme as contrapartidas monetárias ou conforme as indicações do sindicato, mas há coisas tal como no antigamente. O sabonete é exactamente igual há 100 anos, tal como as facas e garfos, os pratos, são coisas que são iguais e serão (espero eu) sempre iguais. Por isso avô chega de dizer como seu tempo é que era, que na altura todas as coisas eram melhores que as actuais.
P.S.- É bom saber que estas missivas aos avós não chegam a ser lidas porque no tempo deles não havia computadores! E se houvesse era de certeza melhor!

segunda-feira, setembro 20, 2004

Hoje o Batata Quente faz um ano de vida! Quem diria que este blog, mantido de uma forma algo desleixada, comparando com os milhões de blogs que andam para aí, chegaria a este belo dia! Quero agradecer ao Rui e aos seus posts, que juntamente com os meus, tornaram o Batata no local mais irreverente da blogosfera nacional! Está bem... não é irreverente, nem bom, nem fundamental para o regular funcionamento das instituições democráticas, mas é feito com muito carinho para os nossos milhões de fãs (como se pode ver no contador!) que nos seguem desde o primeiro dia!
Obrigado a todos pelas visitas e prometemos que continuaremos a dar o nosso melhor para tornar a blogosfera numa esfera melhor.

segunda-feira, setembro 13, 2004

Há determinadas coisas com os reformados que eu não compreendo, uma delas é a noção de tempo que eles têm. Não estou a dizer que não sabem ver as horas, mas que não fazem as coisas às horas que deviam fazer. É certo que com a idade não se dorme tanto, mas acordar quando o galo canta é um bocado exagerado! Acho que estão demasiado influenciados pelo slogan/provérbio "Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer." Crescer já não crescem por isso mais vale aproveitar a saúde que o sono! Mas o que mais me faz confusão são as horas das refeições, especialmente aquele jantar às seis da tarde, e quando lá vão os netos pode ser que se jante às loucas 19 horas, tudo porque as crianças estão mal habituadas! Às 6 da tarde é muito agressivo!!!
Contudo o que eu gosto mais é a desculpa do jantar cedo para ficar logo despachado, mas despachado quê? Estão reformados, têm todo o tempo do mundo e querem ficar já despachados para quê?! Para a telenovela das 7? Para o preço certo em euros? Não entendo!

quinta-feira, setembro 02, 2004

Eu, como a maioria dos homens, não gosta de ir às compras e as compras que fazemos são em regra muito boas ou muito estúpidas. Por exemplo, achamos que comprar o mesmo modelo de calças mas em cores diferentes é mais simples, mais prático e dá muito menos trabalho! Isto era impossível de ser feito por uma mulher! Mas o exemplo mais frequente é comprar muito mais caro porque se entrou na loja ao lado ou comprar muito barato e aquilo desfazer-se no dia a seguir.
Mas não é isto que mais me incomoda no processo das compras. O que mais me incomoda são alguns funcionários das lojas. Há vários modus operandi conforme o tipo de loja e o tipo de produtos, mas o melhor é aquele que pergunta se preciso de ajuda e depois me deixa sozinho a vaguear pela loja e que quando preciso de ajuda está logo ao virar da esquina.
O segundo classificado na lista de pior modus operandi é aquele empregado que é uma figura quase inexistente, que quando vemos está a fugir de outros clientes e que quando o conseguimos emboscar diz que não é este o seu departamento e que o seu colega está na hora de almoço!
No entanto, há um género de empregado que odeio ainda mais, é aquele empregado melga, chato, cola, que não vende nada mas chateia o cliente por ser tão simpático, prestável e atencioso. Já não vou a algumas lojas porque o empregado está sempre atrás de mim a saber se preciso de ajuda, a dizer que há números acima (a maneira simpática de dizer que devia perder 1 ou 2 quilos), que troca a caixa porque está partida, que está à espera de novas encomendas e sei lá que mais! Gosto de ser bem atendido mas há pessoas que não gostam do estigma de ser português, de gostar de fado, de estar de neura só porque sim. Já era tempo de se aperceberem que há pessoas que gostam de ver um semblante carregado e uma lágrima no canto do olho!
Não há nada que nos faça sentir melhor do que ver uma pessoa que está em baixo. Pensamos logo que não estamos tão mal como isso, o que é bastante reconfortante e ajuda a subir os nossos índices de confiança.
Deixo aqui o apelo aos trabalhadores de comércio tradicional e ao de grande superfície para alterarem o vosso modus operandi, o vosso comportamento não vos leva a lado nenhum, até vão conseguir vender mais e todo o mundo fica mais contente.
Dica: Perguntar ao cliente como é que gostava de ser atendido, darem duas ou três hipóteses e darem uma de actores de Hollywood.

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