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segunda-feira, julho 05, 2004

Os bodes expiatórios da Final do EURO

Como é hábito a culpa em Portugal não pode morrer solteira, para isso há os famosos bodes expiatórios.
Já sei que estão todos a pensar nos bodes típicos como a insistência/existência do Pauleta. Ou a entrada tardia de Nuno Gomes em campo. Mas há outros bodes, menos óbvios mas com mais sentido.
Poucos sabem mas se Portugal tivesse ganho o Euro o povo exigiria um feriado nacional cheio de pompa e circunstância, ora, este Governo e o Ministro Bagão Félix não podiam deixar que isso acontecesse, era péssimo para a retoma económica, era menos um dia de trabalho a somar a todos os dias do Euro!
Por outro lado a greve da Carris no dia do jogo veio agravar a situação, já de si precária, fazendo com que o povo não tivesse um autocarro para destruir, para subir para cima, para o abanar ou para o encravar no Marquês de Pombal. Shame on you Carris!
Mas o verdadeiro bode é constituído por duas mulheres, diria mesmo por duas santas! Entre a Nossa Sra. de Fátima e a Nossa Senhora do Caravaggio. Pois bem, estas duas santas lutaram entre si para ver quem tinha mais influência em Scolari e nos portugueses, a batalha de Scolari foi vencida pela Caravaggio que lutava no canto azul ostentando o título de campeã mundial, enquanto que a de Fátima, no canto encarnado, ostentava um autógrafo do Papa (seu fã) e uma grande massa adepta, que acabou por vencer a batalha dos portugueses. No entanto, teve de ser declarado empate porque cada uma delas tinha ganho um combate, logo nenhuma delas pode entrar em acção com aquela legitimidade habitual, ficaram-se pelo apoiozinho.
Em suma, em suma, em suma ganharam os gregos com os seus deuses do Olimpo e a sua ortodoxia!


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