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segunda-feira, outubro 06, 2003

A beleza é como como quase tudo na vida, é relativa...é tão relativa como o facto de sermos todos diferentes! Mas as nossas diferenças não podem ser ilimitadas, por isso é que há partidos com maiorias absolutas, clubes de futebol com milhões de adeptos e televisões com biliões de audiência na cobertura de um só acontecimento! Estas parecenças vão fazer com que todos nós tenhamos algo em comum e isso também se vai aplicar ao padrão de beleza semi-universal! É certo que haverá sempre discrepâncias, e pior do que isso, os exageros. Está na moda as modelos de pele e osso, as dietas milagrosas e o conceito "light" é universal e omnipresente! O dia está para chegar quando metade dos nossos supermercados estarão repletos de produtos "light", "super-light" e "mega-light", para todos aqueles que vivem uma vida a desconhecer um dos melhores prazeres da vida... a boa comida! Sim, porque a "comida" é um conceito demasiado lato para ser um prazer da vida! Lembro-me da história de um emigrante português dos anos 70 nos EUA, que durante 3 meses comeu comida de cão enlatada, pelo simples razão de não saber ler e de não ter com ele ninguém que o ajudasse. Imagino que a comida não seria igual à de sua casa mas também não devia ser assim tão má, senão teria mudado de marca ou simplesmente mudava o corredor do supermercado onde fazia grande parte das suas compras alimentícias. Bendita a hora em que alguém interpelou o Sr. sobre a raça do cão que, supostamente, comia os enlatados!
Mas a beleza não se encontra ao virar da esquina, é uma procura constante por algo que nos faz vibrar, que mexe com todos os nossos sentidos e não só com a visão. A verdadeira beleza não é instantânea, não é consumo imediato, é antes um lento degustar dos sentidos, como que parados no tempo, absorvidos no momento. Um por do sol, um olhar, uma curva do corpo, um sorriso, são as coisas que mais facilmente nos referimos como o último degrau na escada da beleza, no entanto, há uma imensidão de coisas que podem ser belas, tudo depende de cada um!
A história é o maior aliado desta "tese" e como exemplo fica o facto de a beleza, aqui há uns séculos atrás, ser aferida pelo número de dentes que uma senhora tinha! Imagino que uma Teresa Guilherme da época seria o ponto mais alto da beleza medieval!
Contudo, e voltando para o campo da generalidade, qual será a percentagem de pessoas bonitas, segundo, o que se pode chama inexactamente de, um padrão normal!? Em Portugal qual será a percentagem de pessoas bonitas? As empresas de estatística ainda não se dedicaram a este caso bicudo, não obstante julgo que o número, segundo o meu padrão normal, andará a volta dos 10%. Talvez seja exagerado, talvez seja diminuto, mas julgo que 100 mil pessoas bonitas são mais do que suficientes para tornar Portugal no Top 10 dos países com pessoas bonitas! Faço mentalmente um Top 10 à escala mundial... que talvez seja melhor revelar os resultados para uma posterior "bloguice"!

A beleza de uns...


...e a beleza de outros!


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